Um tremor de terra de grande magnitude foi registrado na madrugada desta sexta-feira (28) em Myammar e na Tailândia, provocando graves danos e mortes. Em Bangkok, a queda de um prédio em construção resultou na morte de pelo menos três pessoas.

O epicentro do terremoto, que atingiu 7,7 graus na escala Richter, ocorreu a 16 km a noroeste de Mandalai, cidade localizada no centro de Myammar. Esse é o terremoto mais forte registrado desde 2023. O fenômeno também foi sentido com menor intensidade na China e no Vietnã. De acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGS), um segundo tremor de magnitude 6,4 foi registrado pouco tempo depois, na mesma área.

Myammar atravessa uma guerra civil e é governado por uma junta militar, que controla os meios de comunicação, como rádios, TVs e jornais. A restrição da internet no país tem dificultado a obtenção de informações atualizadas sobre a situação. Até o momento, não se sabe a extensão total dos danos. Em resposta à tragédia, a primeira-ministra da Tailândia, Paetongtarn Shinawatra, declarou estado de emergência em Bangkok, enquanto o governador local informou que muitos edifícios foram afetados. Foi montado um centro de atendimento 24 horas para socorrer os atingidos.

Bolsonaro reivindicou a criação do PIX durante seu governo em 2020, afirmando que o sistema foi pensado para facilitar a vida dos brasileiros, especialmente dos mais humildes sem acesso a contas bancárias. Ele argumenta que o PIX, que agora movimenta diariamente mais de R$ 100 bilhões, está sendo usado pelo governo atual para “pegar parte desse dinheiro”, o que ele classifica como uma ação contra os trabalhadores informais como diaristas, camelôs, cabeleireiras, jardineiros, pedreiros, taxistas, e até vendedores ambulantes de pipoca.

O ex-presidente também mencionou que, sob sua administração, a política fiscal era de redução ou eliminação de impostos em diversas áreas, incluindo combustíveis, energia elétrica, pneus de caminhões, placas fotovoltaicas, IOF, peças de tratores, alimentos e veleiros. Ele prometeu, junto com a bancada de seu partido, o PL, e outros partidos, buscar medidas para derrubar o que chamou de “desumana Instrução Normativa da Receita de Lula da Silva”.

Confira na integra o texto do ex-presidente na rede social X:

O repasse dos preços dos combustíveis ao consumidor é inevitável se o Brasil deseja manter a paridade com o mercado internacional, evitando, assim, um colapso no fornecimento de combustíveis. Esse ajuste, porém, vem com um preço alto. A inflação, já pressionada por outros fatores econômicos, poderá sofrer um impacto direto, já que os combustíveis influenciam significativamente o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com os preços mais altos, o custo de vida aumenta, o que afeta diretamente o poder de compra das famílias, especialmente dos mais pobres.

Para muitos brasileiros, o transporte é um gasto inevitável, seja para ir ao trabalho, levar os filhos à escola ou realizar compras. A alta dos preços dos combustíveis implica um aumento direto no custo do transporte público e privado, o que pode reduzir a mobilidade das pessoas de baixa renda, impactando suas oportunidades de emprego e acesso a serviços essenciais. Além disso, o diesel, fundamental para o transporte de mercadorias, eleva os custos de logística, afetando o preço dos alimentos e outros bens de consumo.

O impacto não se restringe ao consumidor final. Empresas de diversos setores sentirão o aumento dos custos operacionais, o que pode levar a uma redução na produção ou um aumento nos preços dos produtos finais. Isso pode desacelerar a recuperação econômica, afetando o crescimento e o emprego. Para as famílias de baixa renda, cujo orçamento já é bastante limitado, qualquer aumento no preço dos bens essenciais representa um desafio significativo para a manutenção de uma qualidade de vida mínima.

O repasse dos preços dos combustíveis no Brasil é uma equação complexa, com implicações profundas tanto para a economia em geral quanto para o bem-estar dos mais pobres. A necessidade de ajuste é clara, mas a forma como isso será feito pode determinar o futuro econômico do país e a qualidade de vida de milhões de brasileiros. Enquanto o debate continua, a busca por soluções equitativas e sustentáveis permanece uma prioridade urgente.

As instituições de pagamento são empresas que viabilizam operações como compra, venda e movimentação de recursos, mas que não oferecem serviços de crédito, como empréstimos ou financiamentos. Exemplos incluem carteiras digitais, varejistas de grande porte e bancos virtuais.

A Receita já coleta informações sobre operações financeiras como PIX, aplicações financeiras, seguros, previdência privada e investimentos em ações. Agora, com a ampliação, esses dados serão complementados por informações semestrais das operadoras e instituições de pagamento.

Essa medida foi anunciada em setembro de 2024 e entrou em vigor neste mês.

Os dados serão enviados à Receita Federal por meio da declaração semestral e-Financeira. A primeira entrega ocorrerá em agosto de 2025, referente às transações realizadas entre janeiro e julho do mesmo ano.

Os limites para envio de informações são:

R$ 5 mil para pessoas físicas, considerando o montante total movimentado por operação (PIX, pagamentos ou investimentos).

R$ 15 mil para empresas, nas mesmas condições.

As novas regras visam identificar irregularidades fiscais e garantir o cumprimento das leis tributárias. Segundo a Receita, esses dados também reforçam o compromisso do Brasil com o Padrão de Declaração Comum (CRS), promovendo transparência nas operações financeiras e combatendo a evasão fiscal em âmbito global.

“As medidas aprimoram o controle e fiscalização das operações financeiras, garantindo maior coleta de dados e contribuindo para a transparência das transações realizadas pelos contribuintes brasileiros”, destacou a Receita Federal em nota oficial.

Com a ampliação da fiscalização, é esperado um aumento no cruzamento de informações financeiras e maior rigor na identificação de inconsistências. Contribuintes e empresas devem redobrar a atenção no cumprimento de suas obrigações fiscais para evitar penalidades e garantir a conformidade com as novas regras.

O objetivo declarado é combater sonegação, mas as multas de até 150% e o cruzamento de dados com o Imposto de Renda levantam dúvidas: será que o alvo são realmente os grandes sonegadores ou a classe média?

Mais controle, mais arrecadação… e quem paga a conta?

Há algumas semanas os moradores da Costa Leste do país têm testemunhado o avistamento de drones misteriosos sem, contudo, saberem ao certo a origem deles. Esses aparelhos surgem nos mais variados lugares, desde bairros residenciais até áreas restritas, passando por infraestruturas críticas, como aeroportos, por exemplo. Aliás, pelo menos um aeroporto, o Stewart, ao norte de Nova York, precisou ser fechado por conta dessas aparições.

Diante desses incidentes, a população tem cobrado explicações do governo federal, que limitou-se a dizer que “os drones não parecem ser uma ameaça à segurança pública”. Uma resposta claramente inconclusiva. Kathy Hochul, governadora de Nova York chegou a dizer que tudo isso já está indo “longe demais” e o senador Chuck Schumer disse: “Se a tecnologia existe para um drone subir ao céu, certamente existe a tecnologia que pode rastrear as aeronaves com precisão e determinar que diabos está acontecendo.” De fato, o grande mistério é entender como esses casos ainda não foram solucionados apesar de toda a vigilância existente nos Estados Unidos.

Evidentemente não se trata de uma invasão extraterrestre, mas ainda assim esses objetos são classificados como OVNIs (Sigla para Objeto voador não identificado), já que nem ninguém explica a origem de forma clara.  Mas, se não são “discos voadores”, o que são?

Em meio a rumores e temores de uma nova guerra mundial, uma parte significativa da população acredita que esses aparelhos estão testando a vigilância e a defesa do espaço aéreo americano. Se esse for o caso, qual país seria o responsável? Se é uma operação militar, por que esses drones não são furtivos?

Apesar das tentativas, por parte do governo americano, de tranquilizar a população, as especulações continuam e poucos crêem se tratar de drones recreativos ou comerciais. Espera-se, contudo, que o mistério seja desvendado nos próximos dias, mesmo que alguns dos drones precisem ser abatidos para isso.

Texto: Eliezer Lutero

Fotos: CNN

Fotos: By CNN

A regulamentação define as regras para o novo sistema tributário simplificado, criado pela reforma tributária de 2023. No lugar do modelo atual, que inclui diversos tributos federais, estaduais e municipais, será implementado um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). Esse tributo será dividido em duas partes: o CBS, administrado pela União, e o IBS, gerido por estados e municípios.

Exceções à Alíquota Universal

Com uma alíquota universal prevista para incidir sobre todos os bens e serviços, a discussão no Congresso se concentrou em quais produtos terão isenção ou sobretaxa.

Imposto Seletivo e o “Imposto do Pecado”

O Imposto Seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”, gerou os maiores debates no Senado. Este tributo será aplicado a produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, com uma alíquota que pode ser até 8% maior que o IVA.

No entanto, os senadores decidiram excluir refrigerantes, armas e munições dessa lista. Enquanto jogos de azar, bebidas alcoólicas e veículos — incluindo os elétricos — continuarão sujeitos ao IS, a exclusão de armamentos foi vista como uma vitória da oposição, apesar da tentativa da base governista de mantê-los sob a sobretaxa.

Isenção para Alimentos e Medicamentos

No campo das isenções, a proposta aprovada mantém imposto zero para a nova cesta básica nacional, que inclui itens como carnes, queijos, arroz, feijão, tubérculos e café. Os senadores também adicionaram tapioca e erva-mate à lista.

Alguns medicamentos, como os usados no tratamento de câncer e diabetes, também foram incluídos na isenção. Outros produtos de saúde e higiene terão redução de 60% sobre o IVA, benefício que também se estenderá a itens como biscoitos e bolachas.

Além disso, o Senado ampliou as reduções de alíquota para incluir fraldas descartáveis, serviços de saneamento básico e funerários.

Benefícios para Serviços

Certos prestadores de serviços também terão alíquotas reduzidas. Academias de ginástica, por exemplo, poderão pagar uma taxa 30% menor, assim como atividades de natureza científica, literária e artística.

O programa de cashback para famílias de baixa renda foi mantido. Ele prevê a devolução de até 20% dos tributos incidentes sobre a compra de alimentos e 100% do CBS aplicado a contas de luz, água, esgoto, gás natural e gás de botijão.

Alíquotas e Transição

O relator do projeto no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), estima que a nova alíquota sobre bens e serviços não ultrapasse 28,48%, embora o texto estabeleça uma trava de 26,5% para o imposto único (IVA). Quanto mais isenções forem incluídas, maior será a pressão sobre a alíquota final.

A transição para o novo sistema está prevista para começar em 2026 e ser concluída em 2033. O Executivo terá até 2031 para ajustar os tributos em conjunto com o Congresso, garantindo que a alíquota não ultrapasse o limite estabelecido.

Próximos Passos

Com a aprovação no Senado, o texto segue para a Câmara dos Deputados, onde deve passar por nova análise antes de ser sancionado pelo presidente. A regulamentação da reforma tributária marca um passo decisivo para a simplificação do sistema tributário brasileiro, mas sua implementação exigirá ajustes e negociações contínuas para equilibrar as necessidades fiscais e o impacto sobre consumidores e empresas.

Uma multidão compareceu às ruas no último final de semana para comemorar a queda do ditador sírio Bashar Al Assad.

O regime sírio, que já durava mais de 50 anos, caiu no último domingo (08), após uma semana de intensos combates entre rebeldes e as forças governamentais.

A guerra civil na Síria teve início em maio de 2011, dentro do contexto da primavera árabe. O que começou com protestos pacíficos, logo descambou para um violento conflito armado que durou mais de 13 anos.

O paradeiro do agora ex-ditador Bashar Al Assad é incerto, no entanto, especula-se que ele tenha fugido para Moscou, onde pediu exílio ao governo russo.

A aliança rebelde é encabeçada pelo grupo islâmico Hayat Tahrir Al Sham (HTS), antiga facção da Al Qaeda. Sabe-se que os navios russos se afastaram da costa do país, mas o futuro da Síria ainda é incerto.

Foto:  Fadel Itani/AFP.                                       Texto: Eliezer