Vereadores canoenses iniciaram, nesta quinta-feira (14), votação que decide pela cassação ou não, do mandato do vereador Giovanni Rocha do PSD. O relatório da Comissão Processante tem 15 páginas e recomenda a cassação do Giovanni, por improbidade administrativa.
Segundo a denúncia, assessores comissionados, lotados no gabinete do Giovanni, foram flagrados trabalhando em uma ONG ligada ao marido do vereador. No entendimento da Comissão Processante, o parlamentar pode ter deixado de fiscalizar os servidores ou mesmo autorizado a atuação deles, o que, segundo o relatório, caracterizaria "desvio de função e afronta a moralidade pública".
Três parlamentares assinam o relatório da Comissão, o presidente Gabriel Constantino (PT), o relator Aloíso Bamberg (PSDB) e Rodrigo D"Ávila (Novo). Todos eles foram definidos por sorteio quando a CP foi instalada.
Giovanni Rocha, eleito com 2459 votos, negou as acusações e emitiu nota alegando que o processo de impeachment que sofre é carregado de "motivações políticas e pessoais". Caso os vereadores de Canoas aprovem o processo, o suplente Patetta (PSD), veterano na Câmara, assumirá a vaga.
A ordem dos trabalhos passará por4 estágios:
1 – Leitura das peças da denúncia,
2 – Manifestações dos Parlamentares,
3 – Defesa Oral
4 – Votação.