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Israel diz que matou dirigente do Hezbollah em bombardeio no Líbano

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Exército de Israel anunciou, nesta terça-feira (15), que matou um dirigente do grupo extremista Hezbollah, durante um bombardeio próximo à cidade de Aitaroun, no sul do Líbano.

Por O Redator em 15/04/2025 às 19:15:09

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Exército de Israel anunciou, nesta terça-feira (15), que matou um dirigente do grupo extremista Hezbollah, durante um bombardeio próximo à cidade de Aitaroun, no sul do LĂ­bano.

Dirigente foi morto em um ataque aéreo de drones comandado pelos militares israelenses. "O Exército de Israel eliminou um comandante pertence à divisão de operações especiais do Hezbollah", disse o estado judeu em comunicado.

Israel não informou o nome do dirigente morto. Entretanto, o alvo eliminado seria Ali Najib Baydoun, reportou a imprensa libanesa de acordo com o jornal The Times of Israel.

Ministério da SaĂșde do LĂ­bano reportou que uma pessoa foi morta no ataque israelense. O órgão também informou que outras trĂȘs pessoas ficaram feridas, inclusive uma criança de idade não revelada.

A cidade de Aitoraun estĂĄ localizada a menos de trĂȘs quilômetros na fronteira entre Israel e o LĂ­bano.

CESSAR-FOGO

Em novembro do ano passado, Israel acordou um cessar-fogo com o Hezbollah. No entanto, desde que a trégua entrou em vigor, o exército israelense matou 71 civis, incluindo 14 mulheres e nove crianças, em ataques ao território libanĂȘs, informou nesta terça o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

ONU também destacou que os bombardeios israelenses atingiram infraestruturas civis, como prédios residenciais e centros médicos. "A violĂȘncia deve parar imediatamente", pediu o porta-voz da ONU, Thameen Al Kheetan, que defendeu uma investigação sobre as mortes dos civis.

Ataques representam um risco para a região, alertou Kheetan. "O cessar-fogo precisa ser mantido e qualquer escalada é um risco para a estabilidade em geral no LĂ­bano, em Israel e em toda a região".

Israel acusa o Hezbollah de manter uma estrutura militar no sul do LĂ­bano, próximo à sua fronteira. No mĂȘs passado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, autorizou ataques ao território libanĂȘs sob a justificativa de "agir com força contra dezenas de alvos terroristas" do Hezbollah.

Israel e Hezbollah são inimigos históricos. O conflito mais recente entre o paĂ­s judeu e o grupo extremista teve inĂ­cio em 2023, quando o Hezbollah saiu em apoio ao Hamas em meio à guerra em Gaza.

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