Advogados conservadores lançaram um manifesto denunciando o que consideram um estado de exceção, com censura e perseguição política, supostamente orquestrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O documento será protocolado na Organização dos Estados Americanos (OEA).
A iniciativa surge como uma resposta ao Grupo Prerrogativas, um coletivo de juristas de esquerda alinhado com o governo Lula. Este movimento destaca a crescente polarização no campo jurídico e político.
O Movimento Advogados de Direita, responsável pelo manifesto, foi fundado em 2018 com o objetivo de fiscalizar as eleições e, desde então, tem se dedicado à defesa das liberdades individuais e constitucionais.
"O manifesto será protocolado na OEA para denunciar todos os abusos. O documento possui mais de 37 páginas, além de denúncias de outros colegas que foram protocoladas na Ordem dos Advogados do Brasil." afirmou Gessica Almeida, coordenadora nacional do movimento, em entrevista ao Jornal da Oeste.
Em 2022, o grupo lançou um manifesto pelas liberdades, que obteve mais de 1,5 milhão de assinaturas, demonstrando o engajamento da direita em pautas conservadoras e liberais.
O lançamento do manifesto contou com a presença de Bolsonaro, que tem sido uma figura central na articulação de forças conservadoras contra o que ele e seus apoiadores descrevem como excessos do STF.
O evento de lançamento do manifesto também incluiu um almoço com Bolsonaro, mediante adesão e pagamento de R$ 200 por advogado, reforçando o apoio financeiro e político ao ex-presidente.
Este movimento dos advogados de direita, juntamente com o apoio de figuras como Bolsonaro, sinaliza uma escalada na tensão entre diferentes visões políticas e jurídicas no Brasil, com potenciais implicações para o sistema democrático e o judiciário.
*Reportagem produzida com auxílio de IA