O ministro da Informação do Paquistão, Attaullah Tarar, anunciou nesta quarta-feira que o país respondeu aos recentes ataques da Índia, alegando ter abatido três jatos e um drone indianos. A declaração intensifica as tensões já elevadas entre as nações vizinhas.
Tarar utilizou a rede social X para expressar a indignação do governo paquistanês, descrevendo os ataques indianos como atos covardes contra civis e locais de culto. Ele enfatizou que o Paquistão responsabilizará a Índia por cada vida perdida, prometendo uma resposta contundente por parte das Forças Armadas.
"A Índia realizou ataques covardes contra civis inocentes e mesquitas no Paquistão, desafiando a honra e o orgulho dessa nação. Agora, estejam preparados. Esta nação responsabilizará o inimigo por cada gota de sangue de seus mártires. As Forças Armadas estão dando uma resposta esmagadora, exatamente de acordo com os sentimentos do povo. A nação inteira está unida em orações e solidariedade aos nossos bravos oficiais e soldados." escreveu Tarar no X.
O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, também se manifestou, condenando os ataques aéreos indianos e afirmando que o Paquistão tem o direito de responder firmemente ao que ele chamou de "ato de guerra imposto pela Índia". A escalada de tensões ocorre em um momento já delicado nas relações entre os dois países, com histórico de conflitos e disputas territoriais.
A região da Caxemira, historicamente disputada entre a Índia e o Paquistão, permanece como um ponto focal de tensão. A troca de acusações e os recentes ataques aéreos elevam o risco de um confronto mais amplo, com potenciais implicações para a estabilidade regional. A comunidade internacional observa com apreensão o desenvolvimento da situação, buscando meios de promover o diálogo e a desescalada.
Diante desse cenário, a postura do governo Lula, conhecido por sua diplomacia, pode ser crucial para mediar o conflito. Resta ver se o Brasil se posicionará como um possível mediador, buscando um diálogo entre as nações para evitar uma escalada ainda maior da violência.
*Reportagem produzida com auxílio de IA